quarta-feira, 28 de abril de 2010

Diário de bordo: Enxofre Rock Store


24 de Abril de 2010

Bem, Bem... Logo na Sexta feira fechou tempo e ficou com cara que ia chover no sábado (dia do show), logo nos desanimamos e ficamos meio cabisbaixos (?) referente ao show. Temíamos a terrível e arrasadora chuva. Pois bem, combinamos tudo e decidimos que se chovesse, a apresentação seria dentro da loja, no andar de cima, ou seja, teria que ser meio que unplugged.

No dia do show, arrumamos todos os equipamentos e colocamos no carro. Essa hora, Diego já estava na loja esperando-nos. No carro foram Ted (baixo/voz), Rafael (Bateria) e Priscila (fotógrafa).

Chegando na loja, olhamos para o céu e já desanimamos... “vai ter que ser dentro da loja”. OK. montamos tudo no 2º andar da loja e nos preparamos para tocar. Falando da loja, ficou muito bem arrumada e muito bem localiza, o espaço ficou legal e a decoração também. Não sei o que será feito no andar de cima, mas existem muitas possibilidades. E pelo jeito que se desenvolveu o evento de inauguração... é provável que aconteçam mais, e muitos mais.

Antes de começarmos, a Ive e a Dani distribuíram flyers que continham letras de algumas das músicas que tocaríamos, todos receberam, você recebeu?

Enfim começamos á tocar. Rafael tocava com aquelas baquetas mais fininhas pra não fazer tanto barulho e se segurava ao máximo para não tocar alto, já que no andar de cima, qualquer som um pouco mais alto poderia derrubar tudo e deixar todos surdos. O layout do local ficou muito bom, equipamentos bem distribuídos e tals, só não tinha espaço para o público, pois cabiam apenas a banda e mais umas 6 pessoas distribuídas pelas escadas. Pois bem. Abrimos com “De volta para o futuro”, musica relativamente nova. Seguimos com a segunda (hehe), o resto, a última carta suja, enfim... tocamos 7 músicas nesse esquema de ficar calminho. Quan

do estávamos quase no ponto de explodir pois não podíamos nos empolgar demais.... Kabúm! O tempo estava limpando e sem perspectiva nenhuma de chuva. O Leandro Peixe subiu as escadas correndo e disse “galera! Cada um pega uma coisa que vamos colocar tudo lá fora!”. Fizemos o esquema da formiga para descer os equipamentos (todos montados já), Muitos colaboraram, alguns não, mas ta beleza. Em 10 minutos estava tudo montado do lado de fora, bonito, supimpa e tinindo. Começaríamos agora nosso show!

As próximas 5 musicas que tocamos tiveram a participação especial de Leandro Peixe como guitarra solo. Entre elas “vôos perdidos” e “Alma dobrando a esquina”. Não houve ensaio... heheh apenas saiu e foi. Após essas, seguimos a senquência de músicas clássicas e empolgantes ao extremo, como “episódio”, “O que as manchas diriam” e “erros de vitória”. Momento ápice do nosso show.

Tocamos um total de 28 músicas (pulamos “A quarta”), distribuídas de uma forma que agradou à todos. Bônus - Mono o Para-quedista e Sleep now in the fire

Chegando perto do fim, convidamos o Robin (antigo baterista da banda) para tocar novamente “O Resto”. Momento de nostalgia.... para depois o Rafael assumir novamente e tocar “N de nostalgia” (N de sapo é que não é).

Havia poucas pessoas ao fim do show, mas vale a pena. Foi uma ótima apresentação.

Acho que a quantidade de pessoas presentes foi reflexo da quantidade de pessoas que sabiam, já que a divulgação foi feita exclusivamente via NET, sem contar que ninguém tinha certeza se o evento realmente aconteceria devido à chuva. Acho que caso haja (espero que sim) um próximo, a divulgação será maior. Mas esse foi o primeiro (de muitos espero).


Nota do show: 9,8

Músicas tocadas: 28

Equipamentos quase quebrados: 1

Cachorros quentes comidos: 0

Animais maltratados: 0

Músicas de intervalo comercial de circo tocadas: 1

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Diário de bordo: Façart Queluz


17 abril de 2010

Nesse dia, acordei bem animado, afinal era o primeiro show dessa temporada no estado de São Paulo, ainda que praticamente na fronteira. A freqîencia de shows consecutibos estava se tornando algo bem animador.

Fui até a Casa do Ted e do Rafael para nos prepararmos. Inicialmente iríamos de ônibus, mas a Mãe deles nos levou até o local (obrigado!), o que garantiu com que pudéssemos almoçar tranquilos.

Queluz me lembra muito uma cidade cenográfica, dessas que tem imensos painéis de madeira representando de forma convincente as casas. As construções antigas são muito bonitas (as garotas de lá são muito bonitas também) e os organizadores do evento eram solícitos e dedicados. Nossa dificuldade começou ao percebermos que o som não era o suficiente, mas tratamos de pensar qual seria a melhor maneira de contornar o problema. Descemos o som do palco e levamos para um pátio que ficava do outro lado da rua. Isso fez com que tudo atrasasse um bocado, com muito custo conseguimos montar o som, que apesar de não satisfatório, estava audível.

A proposta do Façart era evidenciar as manifestações artísticas regionais, então tivemos, além de outras bandas, apresentações de dança. Não tinhamos luz no pátio, então o Ted resolveu pegar umas velas e espalhar em volta do espaço onde a banda estava. O público estava bem disperso, espalhados em 360° no pátio do evento, alguns prestando atenção outros nem tanto, muitos curiosos passand pela rua e famílias felizes passando o domingo na praça. Ouvi muitas bandas tocarem músicas conhecidas, aquelas que todo mundo pede pra tocar, assim como também ouvi coisas inesperadas, como músicas próprias e kid abelha. A diversidade estava presente naquela momento, havia refrigerante grátis para as bandas, bem como pães com presunto e queijo (clássico).

Começamos enfim o show. Muitas falhas no microfone, ninguém ouvindo nada., ninguém vendo nada (pois nao tinha luz, QUELUZ, luz... entendeu?!).. mas nada que tirasse nossa empolgação de sempre. Dentre as várias músicas tocadas, pausas para expessar nossa indignação e alegria ao mesmo tempo. Tocamos clássicas como Episódio, O que as manchas diriam e hits como Alma dobrando a esquina e De volta para o futuro, dentre várias outras. No final, como de costume, RATM e derrepente... todos em cima da bateria, quebrando tudo... totalmente surreal... alguém (humm... quem foi) esbarrou na guitarra Michael do Ted (a qual se encontrava parada, no pedestal) e ela tombou e quebrou o braço no meio... trágico. Um final barulhento e cheio de orgia mental de nossa parte.

Depois que tocamos, demos uma volta pelas ruas noturnas de queluz, que possuem uma iluminação exótica. Luzes verdes na ponte e nos arbustos até que são uma boa idéia, começou a esfriar um pouco e já estava tarde.Resolvemos partir, infelizmente, no meio do show da banda Projeto Flor, que estava fechando a noite de uma maneira agradável.

Passamos um tempo na friorenta rodoviária esperando o taxi e terminamos o dia com a agradável surpresa: a mãe dos gêmeos havia feito lasanha! Minha típica tristeza pós show deu uma trégua, mas levei um dia inteiro pra me recuperar toda a energia gasta nesse dia. Valeu a pena.

Nota: 7.5
Musicas tocadas : 14
Animais maltratados: 1 (uns garotos bestas chutaram um cachorro)
Intrumentos ou equipamentos quebrados: 2
Dedos cortados: 1
Pães com queijo e presunto consumidos: uns 3 eu acho
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Diário de Bordo: Subterrânea Rock 6




Show em 11 de abril de 2010. Tivemos um ensaio pré-show bem produtivo no dia 10 (sábado). Passamos todas as musicas do repertório que montamos para o show com 11 musicas. Recebi uma estrela negra da banda por ter chegado atrasado no ensaio, mas isso não atrapalhou o andamento do mesmo.
No final da passagem da última musica o Diego arrebentou a corda (D) da guitarra que era do Ted e ele (Ted) ficou de dar um jeito até o outro dia. Descansamos e conversamos sobre o show.

Já no dia 11, dia do show, preparamos nossos equipamentos e ao invés de trocar a corda da guitarra o Ted emprestou sua outra para o show. Então saímos, eu, Ted e Priscila com todos nossos equipamentos para pegar o ônibus das 15hs. O Diego sairia de São Caetano mais tarde. Finalmente chegamos ao Robin (Espaço Undergroud) e de cara já notamos a diferença desde a última vez que tocamos lá. Espaço bem distribuído, tudo arrumado, equipamentos melhores e maiores. Como éramos a primeira banda, já começamos a arrumar nossas coisas, logo em seguida o Frauda e a Ive chegaram com a bateria. Daí começamos.

Logo chega o Diego e começamos com os ajustes para que o som ficasse como queríamos. Passamos uma música e para conferir se o som da batera ficou bom, pedimos para o Robin tocar bateria enquanto eu ouvia, tocaram “o resto” e ficou muito bom. OK, som aprovado e pronto, estávamos prontos.

Exatamente às 18:30 começamos a tocar, tinha uma quantidade considerável de pessoas no local, mas nem todos estavam lá dentro. Abrimos com “Episódio”, clássica da AUEIKI, e já começamos empolgados com o som e com todos.

O Diego evitou falar muito nos intervalos das músicas (mesmo assim falou), pois tínhamos pouco tempo e queríamos tocar todas. O show se desenrolou muito bem, o som estava bom e o pessoal aplaudindo. Foi tudo muito legal. Iríamos encerrar com um cover de Collapse, do Sparta, mas estávamos sem saco e acabamos finalizando com sleep now in the fire do RATM.

Nota: 9,3

Número de música tocadas: 11

Animais maltratados durante o evento: 0

Cachorros-Quentes consumidos: 8

Hinos Nacionais cantados durante a passagem de som: 0