terça-feira, 27 de abril de 2010

Diário de bordo: Façart Queluz


17 abril de 2010

Nesse dia, acordei bem animado, afinal era o primeiro show dessa temporada no estado de São Paulo, ainda que praticamente na fronteira. A freqîencia de shows consecutibos estava se tornando algo bem animador.

Fui até a Casa do Ted e do Rafael para nos prepararmos. Inicialmente iríamos de ônibus, mas a Mãe deles nos levou até o local (obrigado!), o que garantiu com que pudéssemos almoçar tranquilos.

Queluz me lembra muito uma cidade cenográfica, dessas que tem imensos painéis de madeira representando de forma convincente as casas. As construções antigas são muito bonitas (as garotas de lá são muito bonitas também) e os organizadores do evento eram solícitos e dedicados. Nossa dificuldade começou ao percebermos que o som não era o suficiente, mas tratamos de pensar qual seria a melhor maneira de contornar o problema. Descemos o som do palco e levamos para um pátio que ficava do outro lado da rua. Isso fez com que tudo atrasasse um bocado, com muito custo conseguimos montar o som, que apesar de não satisfatório, estava audível.

A proposta do Façart era evidenciar as manifestações artísticas regionais, então tivemos, além de outras bandas, apresentações de dança. Não tinhamos luz no pátio, então o Ted resolveu pegar umas velas e espalhar em volta do espaço onde a banda estava. O público estava bem disperso, espalhados em 360° no pátio do evento, alguns prestando atenção outros nem tanto, muitos curiosos passand pela rua e famílias felizes passando o domingo na praça. Ouvi muitas bandas tocarem músicas conhecidas, aquelas que todo mundo pede pra tocar, assim como também ouvi coisas inesperadas, como músicas próprias e kid abelha. A diversidade estava presente naquela momento, havia refrigerante grátis para as bandas, bem como pães com presunto e queijo (clássico).

Começamos enfim o show. Muitas falhas no microfone, ninguém ouvindo nada., ninguém vendo nada (pois nao tinha luz, QUELUZ, luz... entendeu?!).. mas nada que tirasse nossa empolgação de sempre. Dentre as várias músicas tocadas, pausas para expessar nossa indignação e alegria ao mesmo tempo. Tocamos clássicas como Episódio, O que as manchas diriam e hits como Alma dobrando a esquina e De volta para o futuro, dentre várias outras. No final, como de costume, RATM e derrepente... todos em cima da bateria, quebrando tudo... totalmente surreal... alguém (humm... quem foi) esbarrou na guitarra Michael do Ted (a qual se encontrava parada, no pedestal) e ela tombou e quebrou o braço no meio... trágico. Um final barulhento e cheio de orgia mental de nossa parte.

Depois que tocamos, demos uma volta pelas ruas noturnas de queluz, que possuem uma iluminação exótica. Luzes verdes na ponte e nos arbustos até que são uma boa idéia, começou a esfriar um pouco e já estava tarde.Resolvemos partir, infelizmente, no meio do show da banda Projeto Flor, que estava fechando a noite de uma maneira agradável.

Passamos um tempo na friorenta rodoviária esperando o taxi e terminamos o dia com a agradável surpresa: a mãe dos gêmeos havia feito lasanha! Minha típica tristeza pós show deu uma trégua, mas levei um dia inteiro pra me recuperar toda a energia gasta nesse dia. Valeu a pena.

Nota: 7.5
Musicas tocadas : 14
Animais maltratados: 1 (uns garotos bestas chutaram um cachorro)
Intrumentos ou equipamentos quebrados: 2
Dedos cortados: 1
Pães com queijo e presunto consumidos: uns 3 eu acho
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Um comentário:

Unknown disse...

Um dia perfeitoooo!
1º. vez em 5 anos ou mais que os vejo tocar! estava com saudade! Adorei! A-DOOOOOO-RO!
TE AMO RAFA!