segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tirando o pó dos móveis

Olá, esse blog ficou um bocado de tempo parado, por vários motivos, muita coisa aconteceu desde então, estou aqui exatamente para falar sobre elas.

Aueiki passou por um hiato razoavel pois o Rafael Malcom (baterista e responsável por manter o ânimo da banda) foi trabalhar no Pará (terra da castanha), mas ainda assim nesse tempo "devagar quase parando" fizemos alguns shows:

05/08 - Butekos Rock Bar - Volta Redonda - RJ
14/08 - Câmara Cultural (acústico) - Resende - RJ
15/10 - Câmara Cultural (full setup) - Resende - RJ
04/12 - Festa de Natal ( Feat. Robin) - Resende - RJ

Estamos preparando uma música nova que será lançada na coletânea "sempre chove no natal IV", com outras bandas daqui da região. Se você quiser conferir as edições anteriores, basta visitar o blog do msd zine: http://msdfanzine.blogspot.com/

Temos planos para tocar em muitos outros lugares o mais breve possível e assim que eu sair de férias, começaremos a gravar o novo álbum.

As fotos e resenhas sobre os shows citados serão postadas em breve (eu acho).

Boa semana!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Diário de Bordo: Armazém Faz Rock - Porto Real

Foi mais um daqueles dias em que acordamos com imprevistos pelo café da manhã. Meu irmão e meu primo foram para o Anime Friends e minha mãe acordou com dor de cabeça e se sentindo mal. Já havia planejado ficar em casa pra me certificar de que ficaria tudo certo, mas em cima da hora de sair ela se levantou dizendo já estar melhorando e fez questão de que eu fosse tocar (obrigado mãe =] ). Eu fui para a Graal encontrar Ted, Rafael e Priscila, que já estavam me esperando por lá. Logo em seguida nosso amigo Rodrigo Biscoito de Urso chegou para nos acompanhar e esperamos um tepmo considerável pelo ônibus que deu várias voltas em lugares estranhos até chegar no local.

Era um lugar familiar, eu já havia passado ali perto algumas vezes em um passado remoto, estava chuviscando um pouco, havia algumas tendas espalhadas lá fora e um tablado de madeira, que seira usado para o número de dança. O cheiro da comida estava maravilhoso, exceto em alguns momentos onde cheirava a frango. O ruim era que tudo estava muito caro, felizmente barganhei um desconto simbólico para os integrantes das bandas e pude comer um feijão amigo por 3 pratas.

Faltava um pouco de luz no "palco", então o Ted fez uma gambiarra master com fios e lâmpadas, no melhor estilo Maguiver e ganhamos assim uma iluminação suave com requintes de arte contemporânea.

Além da gente, 2 bandas se apresentaram nesse dia : Não fique Triste e Ricto Máfia

Para quem achava que ia demorar muito mais para o Nicolai sair da toca, lá estava a prova de que ele havia finalmente entrado para o circuito. Muito bem representada por multiinstrumentos, a banda Não Fique Triste realmente "estreiou em grande estilo", como dizia o cartaz do show. Surpreendeu muita gente presente, inclusive eu.

A Ricto optou por um repertório curto, baseado nas músicas que estão sendo gravadas para seu próximo álbum. Tiveram umas dificuldades com dois expectadores meio alterados, que realmente importunaram a vida da Ive depois que o show acabou.

Eu havia pedido para o rafael escrever um repertório modesto, 13 músicas, pois como haveriam mais bandas, teríamos que só molhar o bico, para não pegar o espaço de ninguém. Acabou que ficamos por último e tínhamos tempo de sobra, e estar com o tempo de sobra é uma passagem só de ida para a terra prometida. Tocamos todas as músicas que pudemos lembrar na hora, inclusive rage against the machine, pixies, blink 182, box car racer e até memso ramones ( que ficou bem sem sal), nós só paramos porque já estava na hora de pegar o ônibus ( e também porque as pessoas estavam começando a olhar pra gente com cara de biscoito molhado).

Aquelas bobeiras que eu ponho no final eu acrescento depois, tô com muito sono agora.


















domingo, 20 de junho de 2010

Diário de Bordo - Anime Kantai



Foi bem repentino, na sexta feira ficou decidido que iríamos tocar no Anime Kantai, aqui em Resende mesmo. Seria com o nossopróprio equipamento e ficou acertado que teríamoso tempo que quiséssemos, eu realmente estava precisando tocar até criar bolhas nos dedos e gritar até perder a voz e esquecer quem eu sou, com ou sem público.

Eu combinei de encontrar o Ted e o Rafael lá pelo meio dia no local do evento, me atrasei um pouco pois estava esperando of rango de padaria ficar pronto, mas essa espera não valeu muito a pena não, estava um pouco mal temperado.

Cheguei lá e encontrei o pessoal, até que estavam animados, resolvemos deixar o som montado de uma vez para quando a vontade de tocar falasse mais alto. Sim estávamos em um evento de anime e não pretendiamos tocar músicas de anime, mas para fazer uam graça tocamos haruka kanata, e quando todos ficarma ocm gosto de quero mais desligamos o som pra comer yakissoba.

Eu disputei a famosa batalha campal, aquela luta com espadas acolchoadas onde a gente pára na parte mais legal só porque o oponente foi atingido. Cheguei na final, mas o champs que estava disputando além de ser um dos organizadores daquela modalidade, estava orientando os juízes, aí era complicado ganhar. De qualquer forma, foi divertido.

No meio do evento, fomos dar uma volta pelo calçadão para comer alguma coisa mais barata, estavam todos assistindo o jogo da copa. Inclusive, nós tocamos durante o jogo.

Logo que voltamos, não aguentamos esperar e ligamos tudo, começamos a boa e velha lavação de alma suja, com direito a dancinhas exóticas e guitarras que quase caíam no chão. As pessoas como sempre, ohando assustadas, rindo, algumas felizmente prestando atenção. A voz estava meio baixa, mas dessa vez eu ouvia bem minha guitarra. Minha idade quase geriátrica fez com que na quinta música eu já estivesse ofegante e passei a ficar um pouco mais parado desde então.

Lá estavámos, tocando músicas novas e velhas, até que aquela sensação desagradavel do organizador se aproximando cortou meu barato.



" Abaixa um pouco som, pois os vizinhos já ligaram pra cá reclamando e estão ameaçãndo chamar a polícia"

Tudo bem, abaixei o som, a partir daí perdi o clima pra ser feliz, fiquei a tardeinteira refletindo sobre as questões de perturbação da paz, mas ainda não cheguei a uma conclusão sobre isso.

então, terminamos meio que desanimados, cansados, comdores musculares e querendo ir pra casa. Se valeu a pena? Acho que sim, estava com vontade de tocar e toquei, é o suficiente.

Agora é voltar para casa e resolver todos esses compromissos adiados...


Sanduiches consumidos: 4
Yakissobas consumidos: 4
Lutas de Batalha Campal: 3
Vezes que brincamos de espantar pombos: várias
Vezes em que gravamos nós mesmos correndo em slow motion: 5, eu acho
Ameaças de chamar a polícia: 3
Pedidos para pararmos de tocar: 8
Hinos Nacionais Cantados durante a passagem de som: 0 ( eu bem que tentei)
Músicas de anime tocadas: 2

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Diário de bordo: Enxofre Rock Store


24 de Abril de 2010

Bem, Bem... Logo na Sexta feira fechou tempo e ficou com cara que ia chover no sábado (dia do show), logo nos desanimamos e ficamos meio cabisbaixos (?) referente ao show. Temíamos a terrível e arrasadora chuva. Pois bem, combinamos tudo e decidimos que se chovesse, a apresentação seria dentro da loja, no andar de cima, ou seja, teria que ser meio que unplugged.

No dia do show, arrumamos todos os equipamentos e colocamos no carro. Essa hora, Diego já estava na loja esperando-nos. No carro foram Ted (baixo/voz), Rafael (Bateria) e Priscila (fotógrafa).

Chegando na loja, olhamos para o céu e já desanimamos... “vai ter que ser dentro da loja”. OK. montamos tudo no 2º andar da loja e nos preparamos para tocar. Falando da loja, ficou muito bem arrumada e muito bem localiza, o espaço ficou legal e a decoração também. Não sei o que será feito no andar de cima, mas existem muitas possibilidades. E pelo jeito que se desenvolveu o evento de inauguração... é provável que aconteçam mais, e muitos mais.

Antes de começarmos, a Ive e a Dani distribuíram flyers que continham letras de algumas das músicas que tocaríamos, todos receberam, você recebeu?

Enfim começamos á tocar. Rafael tocava com aquelas baquetas mais fininhas pra não fazer tanto barulho e se segurava ao máximo para não tocar alto, já que no andar de cima, qualquer som um pouco mais alto poderia derrubar tudo e deixar todos surdos. O layout do local ficou muito bom, equipamentos bem distribuídos e tals, só não tinha espaço para o público, pois cabiam apenas a banda e mais umas 6 pessoas distribuídas pelas escadas. Pois bem. Abrimos com “De volta para o futuro”, musica relativamente nova. Seguimos com a segunda (hehe), o resto, a última carta suja, enfim... tocamos 7 músicas nesse esquema de ficar calminho. Quan

do estávamos quase no ponto de explodir pois não podíamos nos empolgar demais.... Kabúm! O tempo estava limpando e sem perspectiva nenhuma de chuva. O Leandro Peixe subiu as escadas correndo e disse “galera! Cada um pega uma coisa que vamos colocar tudo lá fora!”. Fizemos o esquema da formiga para descer os equipamentos (todos montados já), Muitos colaboraram, alguns não, mas ta beleza. Em 10 minutos estava tudo montado do lado de fora, bonito, supimpa e tinindo. Começaríamos agora nosso show!

As próximas 5 musicas que tocamos tiveram a participação especial de Leandro Peixe como guitarra solo. Entre elas “vôos perdidos” e “Alma dobrando a esquina”. Não houve ensaio... heheh apenas saiu e foi. Após essas, seguimos a senquência de músicas clássicas e empolgantes ao extremo, como “episódio”, “O que as manchas diriam” e “erros de vitória”. Momento ápice do nosso show.

Tocamos um total de 28 músicas (pulamos “A quarta”), distribuídas de uma forma que agradou à todos. Bônus - Mono o Para-quedista e Sleep now in the fire

Chegando perto do fim, convidamos o Robin (antigo baterista da banda) para tocar novamente “O Resto”. Momento de nostalgia.... para depois o Rafael assumir novamente e tocar “N de nostalgia” (N de sapo é que não é).

Havia poucas pessoas ao fim do show, mas vale a pena. Foi uma ótima apresentação.

Acho que a quantidade de pessoas presentes foi reflexo da quantidade de pessoas que sabiam, já que a divulgação foi feita exclusivamente via NET, sem contar que ninguém tinha certeza se o evento realmente aconteceria devido à chuva. Acho que caso haja (espero que sim) um próximo, a divulgação será maior. Mas esse foi o primeiro (de muitos espero).


Nota do show: 9,8

Músicas tocadas: 28

Equipamentos quase quebrados: 1

Cachorros quentes comidos: 0

Animais maltratados: 0

Músicas de intervalo comercial de circo tocadas: 1

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Diário de bordo: Façart Queluz


17 abril de 2010

Nesse dia, acordei bem animado, afinal era o primeiro show dessa temporada no estado de São Paulo, ainda que praticamente na fronteira. A freqîencia de shows consecutibos estava se tornando algo bem animador.

Fui até a Casa do Ted e do Rafael para nos prepararmos. Inicialmente iríamos de ônibus, mas a Mãe deles nos levou até o local (obrigado!), o que garantiu com que pudéssemos almoçar tranquilos.

Queluz me lembra muito uma cidade cenográfica, dessas que tem imensos painéis de madeira representando de forma convincente as casas. As construções antigas são muito bonitas (as garotas de lá são muito bonitas também) e os organizadores do evento eram solícitos e dedicados. Nossa dificuldade começou ao percebermos que o som não era o suficiente, mas tratamos de pensar qual seria a melhor maneira de contornar o problema. Descemos o som do palco e levamos para um pátio que ficava do outro lado da rua. Isso fez com que tudo atrasasse um bocado, com muito custo conseguimos montar o som, que apesar de não satisfatório, estava audível.

A proposta do Façart era evidenciar as manifestações artísticas regionais, então tivemos, além de outras bandas, apresentações de dança. Não tinhamos luz no pátio, então o Ted resolveu pegar umas velas e espalhar em volta do espaço onde a banda estava. O público estava bem disperso, espalhados em 360° no pátio do evento, alguns prestando atenção outros nem tanto, muitos curiosos passand pela rua e famílias felizes passando o domingo na praça. Ouvi muitas bandas tocarem músicas conhecidas, aquelas que todo mundo pede pra tocar, assim como também ouvi coisas inesperadas, como músicas próprias e kid abelha. A diversidade estava presente naquela momento, havia refrigerante grátis para as bandas, bem como pães com presunto e queijo (clássico).

Começamos enfim o show. Muitas falhas no microfone, ninguém ouvindo nada., ninguém vendo nada (pois nao tinha luz, QUELUZ, luz... entendeu?!).. mas nada que tirasse nossa empolgação de sempre. Dentre as várias músicas tocadas, pausas para expessar nossa indignação e alegria ao mesmo tempo. Tocamos clássicas como Episódio, O que as manchas diriam e hits como Alma dobrando a esquina e De volta para o futuro, dentre várias outras. No final, como de costume, RATM e derrepente... todos em cima da bateria, quebrando tudo... totalmente surreal... alguém (humm... quem foi) esbarrou na guitarra Michael do Ted (a qual se encontrava parada, no pedestal) e ela tombou e quebrou o braço no meio... trágico. Um final barulhento e cheio de orgia mental de nossa parte.

Depois que tocamos, demos uma volta pelas ruas noturnas de queluz, que possuem uma iluminação exótica. Luzes verdes na ponte e nos arbustos até que são uma boa idéia, começou a esfriar um pouco e já estava tarde.Resolvemos partir, infelizmente, no meio do show da banda Projeto Flor, que estava fechando a noite de uma maneira agradável.

Passamos um tempo na friorenta rodoviária esperando o taxi e terminamos o dia com a agradável surpresa: a mãe dos gêmeos havia feito lasanha! Minha típica tristeza pós show deu uma trégua, mas levei um dia inteiro pra me recuperar toda a energia gasta nesse dia. Valeu a pena.

Nota: 7.5
Musicas tocadas : 14
Animais maltratados: 1 (uns garotos bestas chutaram um cachorro)
Intrumentos ou equipamentos quebrados: 2
Dedos cortados: 1
Pães com queijo e presunto consumidos: uns 3 eu acho
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Diário de Bordo: Subterrânea Rock 6




Show em 11 de abril de 2010. Tivemos um ensaio pré-show bem produtivo no dia 10 (sábado). Passamos todas as musicas do repertório que montamos para o show com 11 musicas. Recebi uma estrela negra da banda por ter chegado atrasado no ensaio, mas isso não atrapalhou o andamento do mesmo.
No final da passagem da última musica o Diego arrebentou a corda (D) da guitarra que era do Ted e ele (Ted) ficou de dar um jeito até o outro dia. Descansamos e conversamos sobre o show.

Já no dia 11, dia do show, preparamos nossos equipamentos e ao invés de trocar a corda da guitarra o Ted emprestou sua outra para o show. Então saímos, eu, Ted e Priscila com todos nossos equipamentos para pegar o ônibus das 15hs. O Diego sairia de São Caetano mais tarde. Finalmente chegamos ao Robin (Espaço Undergroud) e de cara já notamos a diferença desde a última vez que tocamos lá. Espaço bem distribuído, tudo arrumado, equipamentos melhores e maiores. Como éramos a primeira banda, já começamos a arrumar nossas coisas, logo em seguida o Frauda e a Ive chegaram com a bateria. Daí começamos.

Logo chega o Diego e começamos com os ajustes para que o som ficasse como queríamos. Passamos uma música e para conferir se o som da batera ficou bom, pedimos para o Robin tocar bateria enquanto eu ouvia, tocaram “o resto” e ficou muito bom. OK, som aprovado e pronto, estávamos prontos.

Exatamente às 18:30 começamos a tocar, tinha uma quantidade considerável de pessoas no local, mas nem todos estavam lá dentro. Abrimos com “Episódio”, clássica da AUEIKI, e já começamos empolgados com o som e com todos.

O Diego evitou falar muito nos intervalos das músicas (mesmo assim falou), pois tínhamos pouco tempo e queríamos tocar todas. O show se desenrolou muito bem, o som estava bom e o pessoal aplaudindo. Foi tudo muito legal. Iríamos encerrar com um cover de Collapse, do Sparta, mas estávamos sem saco e acabamos finalizando com sleep now in the fire do RATM.

Nota: 9,3

Número de música tocadas: 11

Animais maltratados durante o evento: 0

Cachorros-Quentes consumidos: 8

Hinos Nacionais cantados durante a passagem de som: 0

domingo, 14 de março de 2010

Diário de Bordo: Bandakibandalá


No dia 13 de Março de 2010 enfim voltamos à ativa em um show que aconteceu no Bairro Conforto em Volta Redonda-RJ. Tocamos juntos com as bandas: Irosina (Taubaté-SP), Elísio ( São José dos Campos-SP), Inabitual ( Volta Redonda-RJ), A Marcha das Árvores (Rio de Janeiro-RJ) e Dreemon (Volta Redonda-RJ).

De sexta para sábado, eu madruguei tentando mixar as novas gravações feitas pelo Ted enquanto o Rafael fazia a arte do encarte, só deu tempo de deixar " a ùltima carta suja" pronta, então foi a única que deu para incluir na demo, junto com as outras que já haviamos gravado faz algum tempo. Fomos de manhã cedo pra Eng. Passos pra imprimir o encarte e gravar as cópias enquanto o Ted não chegava do trabalho. Estavamos com o tempo limitado e se a mãe deles não tivesse emprestado o carro, certamente nao teriamos chegado na hora que nos foi solicitada.

Ted dirigiu com maestria pelas misteriosas rotatórias e ruas sem sentido de Volta Redonda, enquanto eu usava meus dons geográficos para descobrir como chegaríamos ao local do show, que no final das contas era bem fácil de ser encontrado.
Começariamos as 16:00, mas pediram para que a gente chegasse as 15:00 ou um pouco mais cedo, para passar o som e ver se estava tudo ok. Chegamos as 14:40 e vimos que não seríamos mais a primeira banda, então aproveitamos pra dar uma volta e comer alguma coisa.
O Espaço Afroreggae tem uma estrutura boa, com bastante ventilação e lugares para se sentar, o que para mim é o suficiente para se considerar o lugar agradável. O cachorro quente de lá é muito bom também.

A primeira banda que tocou foi a Inabitual, que aproveitou bem o bom momento de regulagem do som, fizeram um show curto devido as restrições de horário que todas as bandas enfrentaram devido ao atraso, mas conseguiram animar o ambiente que até então era dominado por uma espera que não parecia ter fim.
Eu precisei ficar preparado, com a pedaleira e os cabos na mão, para rapidamente monta-los no menor tempo possível, pra que nosso repertório não fosse tão cortado ou reduzido. Houve um pequeno desentendimento entre o Ted e o responsável pelo som, mas no final do nosso show ele veio até nós pedir desculpas, pegou nosso contato dizendo que ia nos chamar para tocar em um encontro de "motociclistas".


Devido ao atraso na montagem do som, nos deram apenas meia hora e não tenho certeza se foi meia hora no final das contas. Eu não estava ouvindo minha voz, muito menos minha guitarra, mas gostei muito daquilo tudo, pois ainda assim estavamos felizes por ter voltado, e haviam pessoas que nunca nos ouviram e pararam ali para nos ouvir, isso compensou todo o resto. O leandro arremessou os cds para o pessoal enquanto eu terminava de guardar minhas coisas, fui cumprimentado pelo pai de um dos integrantes da banda Elísio, que gostou muita da música " lagrimas de vento no travesseiro". Guardamos as coisas no carro e sentamos nas mesinhas de madeira, a chuva voltou, o que fez com que todos se reunissem no espaço onde o show estava acontecendo. Ficamos um pouco mais depois de ter tocado, mas não pudemos ficar até o final já que o carro era emprestado.

Enfim, Foi um ótimo show de retorno, mal posso esperar o próximo.

Nota para o show: 7,9
Número de músicas tocadas: 7
Animais maltratados durante o show: 0
Cachorros quentes consumidos: 5
Hinos nacionais cantados durante a passagem de som: 0